terça-feira, 15 de julho de 2008

Porque... Sei lá!

E de repente se deu conta de que já não havia nada que pudesse fazer para reverter aquela situação. Estava irremediavelmente curado de sua estranha obsessão pela vida. E sentia frio. E uma dor estranha no peito.

Como chegara ali, naquele estranho lugar de formas disformes, em que as cores se aglutinam num único borrão? Não fazia questão de tentar entender.

Foi então que veio o vento, acompanhado de todas as outras imagens poéticas corriqueiras, e soprou nova vida em sua medula, e dissipou o impenetrável em seu ser, e recobrou seus sentidos num único instante, e acendeu todas as luzes que estavam apagadas. Depois disso tudo, fez com que ele percebesse a verdade inerente ao banal, a relação intrínseca do real com o lúdico e puramente fantasioso.

Teve fé outra vez, e uma vontade imensa de chorar.

2 comentários:

Karinna Lem disse...

Ai, que bunitu! ^^
Você deve a-d-o-r-a-r teolit, fabinho..rs

Anônimo disse...

me deixou sem palavras.